A tradição portuguesa compreende vários vinhos conhecidos. Que tal descobrir um pouco mais sobre esse mundo?

O tema de hoje é sobre Vinhos e por isso, tá tudo bem. Quem não ama falar disso? Provavelmente, se você está aqui, deve gostar tanto quanto a gente. Então sabe que, melhor ainda, é falar de tradição, produção e qualidade. 

Isso tudo Portugal tem de sobra nos seus vinhos. Então, vamos fazer um tour pelo país, abordando as principais regiões relacionadas à produção de vinhos, as castas e o melhor que eles tem a oferecer. Ah, aqui não tem nada sobre vinificação, tá? Se você quiser saber mais sobre o assunto, temos um post mais completo que você pode conferir clicando aqui!

Os vinhos Portugueses!

Hoje, o país é muito famoso pela produção de vinhos de qualidade. Mas, não é de agora essa relevância. Na verdade, registros e acontecimentos históricos apontam que a região, mesmo no passado, foi notória em relação a isso. 

Sendo assim, podemos notar a importância de Portugal, seja nos vinhos, vinícolas, vinhas ou regiões. Aliás, o país tem 14 regiões responsáveis pela fabricação de vinhos. Dentre elas, separamos para você as principais!

 

  • Alentejo: O solo de areia e xisto é um traço dessa região, localizada ao sul do país. As chuvas não tão frequentes e o clima quente ajudam a compor o cenário deste local, que costuma produzir, principalmente, vinhos tintos encorpados. Dentre as castas, destacamos a Touriga Nacional, Alicante Bouschet e a Alfrocheiro. Além das tintas Syrah e Cabernet Sauvignon.
  • Algarve: A paisagem da região é composta por mar, colina e verões que perduram por muito tempo. Vale dizer também que a beleza é um ponto forte do Algarve e torna esse local muito forte para atividades turísticas. Em termos de vinhas, os brancos e rosés se destacam, mas os tintos também podem ser feitos por lá. Destacamos as cepas Arinto, Malvasia Fina, Castelão, Negra Mole, Cabernet Sauvignon, Síria, Trincadeira e Syrah.
  • Dão: A geografia do terreno da região compreende altitudes diversas. Além disso, o rio Dão, que nomeia o local, também é uma característica a ser ressaltada, assim como as cadeias montanhosas. As uvas cultivadas na região podem ser de diversas cepas, como Arinto, Verdelho, Malvasia Fina, Bical, Cerceal e outras. Já as Amaral, Rufete, Alfrocheiro e Aragonez se responsabilizam pelos tintos, bem como a famosa Touriga Nacional.
  • Douro: Provavelmente você conhece essa região, mas, se nunca ouvir falar, vou deixar mais explícito. É nela que se produzem os famosos Vinhos do Porto. O Douro fica ao norte do país e é agraciado pelo rio Douro. Em termos geográficos, o Douro apresenta um solo rico, composto principalmente por xisto e granito. Falando sobre a vitivinicultura, podemos evidenciar uvas brancas e tintas, como Malvasia Fina, Gouveia, Touriga Nacional, Castelão, Mourisco Tinto, Touriga Franca, Viosinho e Tinta Barroca. Muitas castas? Olha, nem listamos todas!
  • Madeira: Um ponto interessante sobre a Madeira é que ela é uma ilha, podendo ser encontrada no Atlântico. Você já deve imaginar qual vinho deve ser produzido lá. Pois é, o próprio nome da região já sugere o conhecido Vinho Madeira. A Madeira envolve, além do mar, uma forte umidade e temperaturas elevadas no verão. As uvas Verdelho, Tinta Negra, Malvasia são algumas das possíveis de serem cultivadas no solo vulcânico da ilha. Além delas, as castas Sercial e Boal também estão ligadas à produção do Vinho Madeira.
  • Vinho Verde: A região, de solo fértil e com muito granito, traz Arinto Avesso, Loureiro e Trajadura como castas brancas importantes. Se pensarmos nas tintas, temos Espadeiro, Pedral, Amaral e Vinhão. O noroeste português comporta essa região, que produz um vinho bem conhecido, o Vinho Verde

Bom, você conferiu um panorama das principais regiões portuguesas produtoras de vinhos. Conheceu até algumas castas e bebidas fabricadas. Mas, também é possível avaliar e agrupar tendo como parâmetro a qualidade dos vinhos portugueses. Quanto a isso, podemos organizá-los em quatro categorias: Vinhos de mesa, Vinhos Regionais, Vinho de Denominação de Origem Controlada (DOC) e Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada (VQPRD). 

O vinho de mesa não pode estampar que castas utiliza e nem mesmo a região. Eles são os mais básicos, podem ser produzidos a partir de qualquer cepa e em qualquer localidade do país. Eles são os menos complexos de todas as categorias.

Sobre os vinhos regionais, pode-se dizer que existe uma regra mais marcada: a utilização de, pelo menos, 85% de castas de uma região. Vale salientar que essa categoria tem uma qualidade mais elevada que a anterior, de vinhos de mesa.

O rigor para os Vinhos de Denominação Controlada já aumenta… A qualidade também. Essa categoria traz consigo determinações mais severas voltadas para o produto, suas características, sua região, uvas, a fabricação, entre outros.  Mas, além de seguir as normas estabelecidas, a região é importante para chamar um vinho de DOC. Você conheceu várias que se enquadram e fabricam vinhos DOC, como Alentejo, Porto e Douro etc.

Por fim, o vinho de qualidade produzido em região determinada é, basicamente, uma união nas categorias de vinhos regionais e DOC. Isso permite que os vinhos portugueses se ajustem às normas da União Europeia e às implicações do mercado comum. 

Vale dizer que VEQPRD e VLQPRD são similares à VQPRD, sendo aplicados para nomear os espumantes e licorosos, respectivamente. Você pode conferir uma explicação melhor sobre as diferenças entre vinhos e espumantes clicando aqui!

Finalizando…

Essa foi uma pequena apresentação de Portugal, suas regiões, uvas e vinhos. Você pode conferir mais dicas e informações sobre esse universo nas nossas redes sociais. Nos acompanhe por lá para não perder nada de interessante. Sempre rola muito conteúdo legal para quem ama vinho, assim como nós!

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