Esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto e conheça formas de casar bem seu prato e o vinho.
Nada melhor do que começar esse tema explicando conceitos básicos sobre o vinho e como harmonizar a bebida. Vamos descobrir todos os pontos para nunca errar?
Uma informação óbvia que precisa ser dita, o vinho é feito a partir da uva e, no processo de vinificação, que já explicamos melhor aqui, o açúcar da fruta se transforma em álcool. Por isso, essas uvas se tornam mais do que um suco de fruta comum.
Além disso, a forma como o vinho é feito acaba influenciando em quais características o produto final vai ter. Por exemplo, quando a bebida amadurece em certos tipos de barris, ela pode adquirir atributos desse recipiente específico, como no caso do Carvalho, pois ele pode dar um tom mais amadeirado para o seu vinho. Cada detalhe sobre o processo de fabricação e confecção do vinho é um ponto que os produtores precisam pensar e levar em conta para um bom resultado da produção.
É importante prestar atenção nas características do prato e da bebida. Os vinhos podem acompanhar pratos que não combinam tanto com a bebida. Isso é um erro e pode prejudicar a experiência. Por exemplo, um alimento muito doce pode esmagar todo o sabor de um vinho mais suave e tornar aquela combinação não muito indicada para ser replicada em situações futuras.
Esse é um exemplo de harmonização, embora infeliz, é uma combinação entre prato e bebida. Não é exatamente harmonização, no sentido literal, pois esses elementos não sintonizam bem, mas ainda é uma interação entre o vinho e a comida.
Cabe dizer que os vinhos podem ser usados na culinária. A gastronomia insere, por vezes, bebidas alcóolicas não só na sua taça, a fim de harmonizar com a comida, mas também no seu prato.
Uma boa dica de como harmonizar nessas situações é: se você usou um certo vinho para confeccionar o prato, use-o para acompanhar o alimento também! Mas, hoje o tema não é nenhuma receita que tem vinho como ingrediente ou algo do tipo e sim como harmonizar o prato com a bebida.
Que tal conhecer dicas gerais sobre harmonização?
É preciso escolher um critério para nortear a harmonização. Esse é um princípio básico importante para ter em mente quando o assunto é a combinação entre comida e vinho.
É interessante pensar na harmonização como uma forma de companhia. Assim, um pode atuar junto do outro e trazer pontos com mais evidência durante a experiência.
A procura pelo equilíbrio é uma forte proposta da harmonização e pode ser ser feita por dois caminhos: por meio do contraste ou da semelhança. Ou seja, você pode escolher harmonizar o vinho com comidas que têm características próximas às da bebida ou com atributos distintos, que ressaltam algum aspecto um do outro.
A melhor dica a ser dada é: experimente. Faça seus próprios testes e veja quais são suas preferências. Óbvio que a tradição não pode ser deixada de lado, pois ela indica esforços árduos, ao longo do tempo, para descobrir sensoriais agradáveis relacionados à harmonização. Um ótimo caminho para iniciar e seguir essa trajetória, mas, não se prenda somente a isso.
Outra dica geral boa para se ter em mente quando falamos de harmonizações é planejar a comida e a bebida. Antes de pedir um prato, no caso de um restaurante, ou até mesmo de confeccionar sua comida, pense sobre a experiência que você deseja. Idealize como harmonizar o vinho e crie caminhos a partir daí.
Vamos aos exemplos práticos!
Ninguém quer ter o paladar atingido por um aspecto metálico, né? Mas, é uma possibilidade se você misturar frutos do mar com certos vinhos, por exemplo. Isso acontece porque o iodo, presente nesses pratos, não interage muito bem com os taninos, que estão mais presentes em vinhos tintos.
Por isso, imagine seu prato e pense nas possibilidades recomendadas para ele. Como já mencionamos: planeje! Nesse caso, no lugar dos tintos, você pode harmonizar os frutos do mar com vinhos brancos, dando preferência para os leves. Os brancos estruturados combinam melhor com filet mignon suíno, por exemplo.
Deixe os vinhos tintos para carnes vermelhas, pois elas trazem bastante proteína para os taninos e provocam sensações melhores quando interagem com eles. Além disso, alimentos preparados na brasa ou na grelha também acompanham bem os taninos.
Ah, não esqueça de pensar na proporção! Pratos mais leves costumam ornar melhor com bebidas mais leves, bem como pratos mais fortes costumam ornar melhor com vinhos mais estruturados e intensos.
Voltando a abordar a relação entre vinhos tintos e carnes vermelhas, podemos dizer que os vinhos tintos estruturados se relacionam melhor com carnes mais intensas, como picanha e costela.
Enquanto isso, as uvas como a Merlot, por exemplo, dão origem aos vinhos tintos médios que performam bem com peixes de carne escura e também cordeiro. Por fim, os tintos leves harmonizam melhor com aves, filé bovino, massas e peixes. A vasta gama de proteínas, que reage bem aos taninos dos vinhos tintos, pode ser melhor harmonizada dependendo do tipo de vinho escolhido.
Até nisso a BiB te ajuda! Você não precisa abrir uma garrafa de vinho tinto – e consumi-la em um curto espaço de tempo- só porque está servindo uma carne vermelha. Ter 3 litros de um Cabernet Sauvignon à sua disposição por até 2 meses depois de aberto é uma pedida prática e que amplia muito as possibilidades nesse universo de harmonização.
Isso permite que, numa dada ocasião, você coma picanha, mas, no mês seguinte, sirva costela bovina tendo a certeza de que seu vinho vai estar com as características originais da primeira vez que você degustou ele. Assim, você sempre vai ter um vinho para harmonizar bem com a sua comida, pois a Bag in Box auxilia e torna esse planejamento mais fácil. Além, é claro, dos outros benefícios de uma BiB!
Por fim, o principal: a gente sabe que, além da comida, harmonizar o ambiente com alguma companhia, mesmo que seja a sua, é fundamental na experiência de degustar um bom vinho. Por isso, aproveite!
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